Segundo o dicionário equipe é um: conjunto de pessoas que se dedicam à realização de um mesmo trabalho. Pois eis que na Deport encontrei algo além. Aliás, muito além. Vocês imaginam o que pensam o Nelson, o Marcos, o Liandro, a Ivete, o Sandro, o Thomás, a Sônia e o Tiago? Então minhas amigas e meus amigos vamos descobrir ao longo desse texto, mas uma pista deixo aqui: os pensamentos não divergem. E isto é um ótimo sinal de que na “casinha” da Praça João Corrêa uma espécie de mágica acontece.
Vamos começar este texto pelo Nelson, mais conhecido como Tutinha, que fez história na Deport Contabilidade. Momentos de alegria e lágrimas de emoção aconteceram nesse reencontro, onde o ouvi atentamente. Participaram desse encontro Anibal Port e Paulo Drechsler, em uma mistura de ex-chefes e de ex-companheiros de futebol. O que ficou de todos os 48 anos que esteve na empresa foi uma grande e bela amizade. O trio ama o futebol. Os colorados Paulo e Anibal e o gremista Tutinha estão sempre atentos aos movimentos do universo da dona redondinha.
Nelson José Pedroso da Cunha, o famoso Tutinha, que dedicou praticamente toda a sua vida profissional à empresa, desde a sua fundação. Ele recebeu vários títulos, seja no universo da bola, seja no universo profissional. Em 1994 foi escolhido o Operário Padrão de Canela, e não pensem vocês que era uma escolha, assim tão simples, não mesmo. A escolha era feita por integrantes do Lions Club, do Rotary Club, da Fundação Cultural, da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores. E só recebia este título quem de fato fosse escolhido por representantes dessas importantes entidades.
Ele ama a Deport. “É minha família”, diz Tutinha, que conviveu diariamente por todos esses anos, que se somando somente os dias úteis foram 138.240 dias. E, se trabalhasse 8 horas todos os dias, seriam 1.105.920 horas trabalhadas. Se transformamos em segundos então, veja quanto tempo ele esteve ali, no mesmo local executando com maestria e entregando com qualidade os serviços prestados.
Paulo e Julia Dreschler, Sônia e Anibal Port com Marina e Nelson da Cunha(centro) na noite da homenagem do Operário Padrão, recebida por Nelson.
Mesmo quando se aposentou, ele seguiu trabalhando. E nunca pensava em deixar a empresa nessas mais de 4 décadas. Aliás, foi por pouco que não foram 5 décadas de dedicação. Para ele “valorização profissional, bom ambiente de trabalho, amizade com os clientes e realização pessoal são pontos que enalteço sobre essa jornada de glórias, seja ela no dia a dia da empresa ou no futebol”. Ele era pivô e muitos gols ele fez. Perdeu a conta, mas o mais emblemático de todos ele me narrou: “saltei no ar, pedalei de voleio e gol… gol… gol… Você imagina como? De bicicleta…” E até hoje, muitos lembram desse momento único no futebol de salão de Canela.
Equipe da Deport no início dos anos 70: Anibal Port, Nelson Cunha(Tutinha), Nesalisa Schmitz, Izabel Christina Pütten, Luiz Fernando Carasai, Paulo Roberto Drechsler, Antônio Zeno de Oliveira Batista e José Élio Lodea.
Mas ele conta também que não era fácil conciliar o trabalho, os estudos, e a vida de atleta. Mas o amor pelo futebol falava alto. Às vezes ele se concentrava na área externa do escritório. E, fazia sol, chuva, frio ou calor estava sempre a postos para o time. A meta era levantar quantos canecos fossem possíveis. E levantaram vários, e sobre este assunto volte algumas histórias e veja lá em fevereiro um pouco sobre esse belo legado que o time da Deport deixou.
“A minha vida inteira se resume no Deport, foi aqui que eu me aquerenciei”, diz ele em frases curtas, porém profundas. “O Deport é o Deport”, assim ele expressa para dizer que é a melhor empresa. Ele segue elogiando a empresa que, mesmo sendo ex‑funcionário, segue amando. “A Deport é o melhor escritório de Canela de todos os tempos. Honestidade sempre… sempre… sempre”, diz ele enfaticamente.
E será que a equipe atual tem o mesmo pensamento? Então, minha gente querida, ouvi uma parte do time atual, que foram escolhidos para estar aqui pelo tempo de serviço. E vamos lá: tem funcionário com 34, 32, 24, 21, 12 anos, pois é, esta “casinha” tem um imã, concordam? Vamos descobrir juntos.
Equipe 1992.
Vamos começar pelo Liandro Aguiar Dias, 34 anos de casa, o colorado atua no Departamento Pessoal, aquele setor que faz a folha de pagamento dos funcionários de todas as empresas que são atendidas pela Deport, além de cuidar das admissões, das demissões e tudo o que é relativo aos colaboradores de uma empresa. Já viu que a responsabilidade dele é bem grande. E como será que é a vida dele dentro da Deport? Como diz ele “às vezes bons momentos, às vezes fica entediado. Hoje em dia, com muita informação e mudanças na legislação, tudo fica mais dinâmico”. Atualmente ele é o funcionário mais antigo da Casa e não pensa em competir com o Tutinha, mas deixa Deus conduzir o futuro.
Antes de trabalhar na Deport, Liandro atuava como estagiário no IAPAS (Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social), que mais tarde, com a fusão com o INPS (Instituto Nacional de Previdência Social), daria início ao Instituto Nacional de Seguridade Social. Foi lá que conheceu o Paulo, que o convidou para trabalhar na Deport. Ele resolveu arriscar e deu bom né!! O menino lá de trás hoje já é pai de 2 adolescentes. Segue na empresa atuando nessa área que ele tanto gosta. Ele buscou na memória e disse “meu primeiro trabalho quando cheguei aqui na Deport foi preencher carnês de INPS. Eram muitos, e depois de preenchidos era a hora de fazer os pagamentos no banco. Pensar isso nos dias de hoje chega a ser inacreditável tudo que fazíamos, e hoje estamos a um clique de todas as informações.
Quanto aos valores da empresa, pelo olhar dele são a ética e a responsabilidade. E ele diz: “o Sr. Anibal e o Sr. Paulo sempre fazem a coisa certa. Nunca vi nada que eles fizessem que fosse o errado. São pessoas sérias e eles optaram em fazer pelo lado correto do trabalho, e os filhos seguem as mesmas premissas”.
Outro destaque, segundo ele, “é a interação com os colegas, que sempre foi muito boa. Eu tenho muitas saudades das pessoas que não trabalham mais na empresa. Fico muito feliz quando reencontro e relembramos muitos fatos bons”. E ele recordou um fato: “no tempo da sauna, a tia Nora nos dava cachorro-quente, e vinha com uma caixinha, pois nós não podíamos ir lá poque era o dia da sauna das mulheres”.
E não é que o Liandro também é jogador! Jogou no Esporte Clube Serrano, no Lapele, e muitos outros times, tanto no futebol de campo quanto no futsal, também levantando muitas taças. E hoje segue arriscando uma jogada daqui e outra dali, em umas “peladinhas” de vez em quando para não perder o costume.
Voltando ao trabalho, uma das maiores folha de pagamento que ele já fez foi para uma empresa com 240 funcionários. No passado havia muitas empresas grandes como, por exemplo, a Madeiras Alves, a LHD Transportes, a Madeireira Cruz de Malta, entre outras. Na época, quando imprimiam nas impressoras matriciais (volte algumas histórias e leia mais sobre esse tipo de impressora na história de abril), trabalhar enquanto isso era um dilema pois eram muito barulhentas. Quando migraram para sistemas mais modernos, as impressoras a laser ganharam o coração das pessoas e os ouvidos agradeciam o silêncio. Essa troca foi uma benção.
Provavelmente ele deverá se aposentar até 2027, mas não sabe se seguirá trabalhando ou vai descansar. Mas o seu olhar quando me relata isso fica um tanto distante. Eu fiquei com a sensação que passou um filme de segundos marcando os 34 anos que já se passaram.
Outro colaborador mais antigo tem sobrenome Port, mas não é parente. Marcos Claudir Port, que já frequenta a “casinha” há 32 anos, tem muito também a contar. Atua no departamento contábil desde que iniciou. Vou repetir: 32 anos no mesmo setor. Gente, é muito tempo, não é mesmo? Quando iniciou a trabalhar lá, no idos de 1990, o setor de contabilidade era no térreo, e hoje é no andar de cima. No começo contava com 4 colaboradores e hoje, mesmo com tudo informatizado, são 8 pessoas que cuidam de cada detalhe da contabilidade das empresas que confiam à Deport o seu tesouro.
“Não me vejo trabalhando em outro local. Sou contador formado, mas a verdadeira escola foi aqui na Deport. Aprendi muito com o Sr. Anibal, pois ele era o responsável pelo setor e sabe muito sobre o assunto. A Deport é uma grande escola, não só de trabalho, mas de vida. Aqui fiz toda a minha vida: casei, comprei minha casa, tenho minha filha, e fui a primeira pessoa a ganhar o cargo de gerência. Essa empresa é uma família e se preocupa com todo mundo. A parte humana aqui é muito grande. Nós ganhamos presente de aniversário e, de dois em dois meses, a empresa faz uma confraternização para os aniversariantes. Quantas empresas fazem isso?”
Ética (olha ela aí de novo), humanidade e seriedade são os valores que Marcos Port aponta sobre a empresa. Além desses ele reforça “o clima de família entre a equipe e os nossos chefes é muito bom”.
Ele veio para a Deport através de uma indicação. Na época trabalhava no escritório da Metalcan. “Uns me chamaram de louco quando decidi sair, pois estava deixando de trabalhar com uma única empresa para atender dezenas de empresas, mas optei por fazer esse caminho e deu certo. Mesmo com oportunidades de trabalhar em outros escritórios, e até comprar um escritório contábil, optei por seguir aqui o meu caminho”. Típico daquela frase que diz que em time que se ganha não se mexe… Ah… em tempo ele é colorado também.
Hoje, além de ser o gerente do departamento contábil da Deport, Marcos tem uma confeitaria e administra a cantina do Colégio Marista ao lado da sua esposa.
A vida segue, e ouvimos Sandro Dinarte Borges, com 24 anos de prestação de serviços à Deport. E vem aí mais um contador colorado. Mas será que dá para ter um grenal nessa empresa? Porque até aqui só deu colorado.
Ética, lá vem ela de novo, que bom né? Em tempos onde está difícil encontrar pessoas com ética, o ranking da Deport só aumenta e Sandro segue: “empresa séria, empresa familiar, empresa boa, empresa bem conceituada e que valoriza a profissão, os seus colaboradores e seus clientes, e tem como pontos marcantes a ética, a honestidade, o ambiente de trabalho, e tudo isso faz com que a empresa seja longeva. Ah, me lembrei e o futebol também presente no nosso dia a dia é muito bom”, diz ele neste rol de elogios para a empresa que ele atua há tanto tempo.
“Me sinto muito feliz aqui. Gosto muito do meu trabalho, seja ele interno, nas questões mais burocráticas, ou atendendo o cliente. É bom ver nossos clientes satisfeitos. E, por todos os motivos que já citei, eu pretendo me aposentar aqui, mas mesmo assim seguir trabalhando”.
Sandro considerou a implantação do programa 5S um divisor de águas. “No começo foi complicado, mas depois só melhorou. E estamos sempre melhorando um pouco mais, pois facilita o dia a dia”.
Além da Deport, Sandro atuou primeiramente em uma fábrica de calçados onde era costureiro. E ele reafirma “um bom costureiro”. Depois do primeiro emprego ele foi atuar em uma fábrica moveleira. E depois na Deport, onde está até hoje.
“A nossa equipe é muito boa, bem integrada. É bom fazer parte desta família. Dos 50 anos da Deport eu fiz parte de quase metade. Eu desejo que, com a sucessão, os filhos sigam a verdadeira essência da empresa, mesmo que tudo seja uma renovação”.
Atualmente, quando você chega na recepção da Deport, você dá logo com a Ivete. Olhar e semblante bem delicado e acolhedor já nos diz como é o perfil da empresa, comprovado por todos os colegas. É uma família, e pelo jeito da Ivete, ela parece ser a matriarca de todos os que compõe a empresa, e inclusive dos seus chefes. Todas as quintas, quando chego lá para fazer o meu trabalho, sempre é ela que me atende, que oferece um cafezinho. Me sinto tão bem acolhida, já me sinto até parte da equipe, pois estou a quase um ano frequentando o habitat, nem que seja uma vez na semana.
Mas vamos conversar com a Ivete afinal? Então… ela está com 21 anos de casa. Começou como responsável pela limpeza e, depois de 7 anos foi promovida para a recepção, onde está até os dias atuais. Próxima de se aposentar nem pensa na hipótese de sair. “Gosto demais daqui, me sinto em casa, sou muito grata que eles me acolheram em um momento tão difícil da minha vida”. Ela lembra detalhadamente quando começou trabalhar: “foi no dia 21 de novembro. Entrei e, no mesmo dia, carteira assinada. Para quem estava precisando de trabalho foi aquele alívio imediato”.
Ivete segue contando: “a Deport representa muita coisa para mim. Na época eu estava divorciada, bem perdida e procurando serviço. Eu não tinha uma profissão. Fiz o cadastro no Sine. Na época não eram todas as pessoas que tinham telefone, mesmo que fixo, como é agora. E um certo dia me ligaram na tornearia nos fundos de onde eu morava e me chamaram. Levei um susto, pois não se tinha o costume de receber ligações. E era da Deport me chamando para entrevista. Fui bem feliz, e eis que estou aqui até hoje”.
O incentivo para estudar veio através do Sr. Paulo para que eu fizesse o EJA (Educação de Jovens e Adultos) na Escola Santa Terezinha e eu ouvi. Mesmo que fosse complexo, eu fiz, apesar de ter que trabalhar todo o dia e estudar à noite. Depois, fiz o segundo grau na Escola Danton Corrêa e me formei. Foi muito bom ter seguido esses passos, agradeço muito o incentivo”.
Ivete conta que quando foi promovida tinha muito medo. “O medo era de errar no trabalho, mas não posso reclamar. Deu tudo certo. Eu tenho muito a agradecer por tudo. Eles me acolheram na hora que eu mais precisei. Meu coração já aperta quando sei que logo eu vou me aposentar pois por aqui vi nascer os filhos da Rosângela e do Paulinho, que são os meus chefes. Convivi muito com o Sr. Anibal, sempre foi um doce de pessoa, e o Sr. Paulo, uma pessoa muito especial. Quando iniciei ele tinha feito uma cirurgia e só conheci ele depois. Eu não tenho nada a reclamar, eu só tenho é que agradecer pois eu amo este lugar”.
“Aqui é muito familiar, tudo que acontece na família dos meus chefes seja do Sr. Anibal, do Sr. Paulo, da Rosângela ou do Paulinho nós sabemos e acompanhamos. Isso é muito bom pois nos sentimos parte dessa grande família.
Depois deste depoimento lindo da Ivete, estou achando que não vai ter grenal por aqui, já que ela também é colorada. Mas vamos adiante para descobrir.
Lá vem o Thomás Willrich, cheio de energia e com 12 anos de casa. E acredite ele também é colorado. Humm… sei não, tô achando que um pré‑requisito para entrar na empresa. Será?
Atuando no departamento contábil, Thomás é a típica pessoa que ama ajudar o outro. E diz: “estou sempre pronto para ajudar, aqui é a minha família, passo mais tempo com eles do que com as pessoas da minha família, e como não se comprometer com eles? Não tem jeito, eu ajudo em tudo que posso, é só me chamar que eu vou. Tem que trocar um pneu, tô junto, tem um churrasquinho, tô junto também”, assim é o Thomás, despachado que só ele.
Iniciou seu trabalho na Deport com 18 anos e no departamento de protocolo. Na época ele estava finalizando o ensino médio e na sequência cursou ciências contábeis na Unopar. E o seu chão é a contabilidade. “Ensinei muitas pessoas que atuam na empresa ou que já atuaram e vejo muitas conquistas, pois é muito bom ensinar. Imagino que um professor deve ser uma pessoa realizada”.
Quando pergunto sobre o futuro, ele é claro e objetivo e, sem titubear, ele diz “meu plano é seguir aqui e crescer cada vez mais conforme o crescimento da própria empresa. Mesmo que atualmente cada vez mais esteja automatizado, sempre vai precisar de uma empresa contábil que possa dar um atendimento especial ao cliente. E creio que aqui temos grandes possibilidades, pois atuamos de forma relevante”.
“Eu gosto desta vivência. Tenho bastante liberdade de trabalho. Tenho um diálogo com meus chefes que vejo neles minha família”, diz Thomás, que vê como valores fundamentais da empresa a seriedade com a equipe, clientes e com a cidade através das ações sociais. É uma empresa muito responsável”.
Thomás também atende os clientes e percebe que “tudo que é informado por eles os clientes não discutem, não duvidam, acreditam e seguem as orientações, pois passamos o que é correto, como manda a lei. Eu gosto muito desse contato direto com os clientes. São 50 anos de serviços prestados e para fazer meio século de prestação de serviço não é para qualquer empresa chegar até aqui, precisa ser ‘a’ empresa”.
Então, vida que segue e mais um colaborador com 12 anos de casa. É o Tiago Comiotto Canuto. E já adianto: acabou o reinado colorado. Eis que surgiu um gremista no meio do caminho. Então vai ter grenal, isso é certo. Quero só ver o placar…
Do departamento contábil, gosta de atender pessoalmente os clientes e ainda, de quebra, agora faz curso de gastronomia, pelo visto vem um Chef Cousine por aí. Em breve, nas festas de confraternização, o jantar deverá ter pratos preparados pelas mãos do futuro chef. Ele estuda por hobby, adora cozinhar mas sua formação é mesmo a contabilidade. E nesse período que está na Deport, ele atuou em dois setores: iniciou como office-boy e depois, quando já estava estudando ciências contábeis, foi atuar no departamento contábil, pois como ele diz: “a escola na prática é no escritório pois é no dia a dia que aprendemos muito”.
Sobre a empresa, Tiago considera alguns valores muito claros e diz: “o comprometimento com os colaboradores e clientes, a seriedade do trabalho, a honestidade deles no conjunto do trabalho e isso foi o que mais me conquistou em estar aqui até os dias atuais” disse ele. E segue contando: “às vezes brincamos entre os colegas que, se tivesse que ir atuar em outro escritório, será que nós nos adaptaríamos?” Ele mesmo reponde: “creio que seria muito complexo”.
“Adoro trabalhar aqui. Entrei para vestir a camiseta até o dia que estiver aqui e farei o meu melhor. Sempre me ajudaram, inclusive ajudaram a pagar a minha faculdade. Se eu sair daqui estarei sendo ingrato com eles. Eu penso assim, sei que não é para toda a vida, mas o futuro não está sob o nosso domínio muitas vezes”.
“Alguns dos desafios da nossa profissão são as mudanças de leis e inovações tecnológicas. Hoje importamos todos os dados e precisamos estar sempre atualizados sobre essa informatização. A pandemia foi um dos grandes desafios que passamos. Tivemos que nos adaptar a tudo e fazer com o que fosse possível. Foi um momento muito difícil para todos nós, e de fato um grande aprendizado”. Tiago, que segue sempre se atualizando, percebe assim os desafios do dia a dia de um contador.
Além da parte burocrática ele também atende de forma presencial os cliente, e gosta muito dessa parte pois, como diz ele “o olho no olho nos conta muito sobre como andam os nossos clientes pois, às vezes, através de uma ligação, de um e-mail, não temos a verdadeira percepção da realidade do cliente e o que mais podemos fazer por eles além das tarefas especificas da contabilidade.”
Outro aspecto que ele considera bastante relevante na empresa é a boa relação com os colegas de trabalho. “Leveza” é um dos aspectos que ele aponta e diz: “no nosso setor, às vezes somos pressionados pela questão do tempo e isso pode nos deixar bem estressados, mas com a leveza dos colegas tudo se torna mais fácil. Eu não me importo de ficar horas a mais para deixar o trabalho organizado. Prefiro, pois mesmo que eu vá para casa, se tem algo que está atrasado eu já fico bem agitado. Prefiro mesmo sacrificar um horário de lazer e deixar o meu trabalho em dia. Nosso trabalho aqui é muito familiar, nossa equipe é uma família e eu tenho o Sr. Anibal e o Sr. Paulo como meus pais. Outro detalhe que preciso frisar é que meus chefes são bastante compreensivos com a flexibilidade de horário. Se precisa sair um pouco mais cedo um dia, tudo é super compreendido”.
E não é que temos mais uma gremista… pois é a Sônia Schafer Ilges, com 12 anos de casa. Aliás, 12 anos fazendo folha de pagamento. Imagina quantas mil folhas ela já fez no decorrer desse tempo. Eu nem imagino. E você tem uma vaga ideia? Vale atirar para a lua e se acertar pode jogar na mega que vai ganhar com certeza. Mas amigas e amigos conto para vocês que a Sônia é muito quietinha e arrancar algumas palavras dela não foi fácil, mas elas foram certeiras. A menina que iniciou atendendo no protocolo logo foi para o setor que ela cobiçava.
Ética!
Comprometimento da empresa com funcionários e clientes!
A empresa é muito séria no trato geral dos processos!
Valores que ela percebe no dia a dia o tempo todo. Ela relata que, em 2015, quando o esposo faleceu, a empresa ofertou o ombro para ela se apoiar: “eu precisei de ajuda e eles estavam sempre ao meu lado me auxiliando e está aqui um dos grandes motivos que faz esta empresa ser o que é. A humanidade presente na chefia e nos colegas é o um grande diferencial e isto faz muita diferença na nossa vida”.
“Nesses 12 anos de vida de escritório deu para fazer muitos amigos. Passamos mais tempo aqui com eles do que em casa, e por isso o valor das pessoas que compõe a empresa é fundamental. Além disso, esse perfil de empresa e de equipe ajuda, não só no nosso crescimento pessoal, mas também no desenvolvimento do próprio trabalho. Às vezes precisamos de apoio, até mesmo emocional, para cumprir as próprias demandas”.
“Eu gosto de atender os clientes, mas prefiro mesmo é fazer o processamento das folhas de pagamento” diz Sônia. E eu já posso traduzir esse gostar dela. Ela sabe que ao gerar uma folha de pagamento, ela está gerando também muitas riquezas, pois cada uma das pessoas que irá receber seu salário vai realizando seus sonhos. Além da folha de pagamento, nesse departamento onde a Sônia atua ao lado do Liandro e da Camila, eles também fazem as contratações e rescisões de colaboradores, documentação de férias, e 13º salário, e quem não ama um 13º levanta o dedo…
Sônia também faz parte da equipe do PGQP, sistema que qualificou muito a Deport quando na implantação. E um dos temas desse sistema é ter horas de voluntariado, e por isso resolveram fazer uma nova campanha benemerente, além da tradicional de Natal. Eles optaram na arrecadação de donativos para o Oásis Santa Ângela, que arrecadou 6.079 itens entre alimentos, material de higiene e limpeza. E Sônia reforça que, ao entregar para as irmãs responsáveis pelo Oásis, a alegria delas era estampada no semblante. “Essa campanha superou nossas expectativas. Nós já tínhamos a de Natal, que é bastante conhecida, e essa, por ser nova, não imaginávamos que teria tanto êxito. Ficamos muito felizes e agradecidos pelo apoio que recebemos de uma ideia que surgiu em uma reunião interna e abraçamos a causa”. Indagada se ano que vem teria novamente ela me disse que sim. “Só falta definir qual a entidade que será doado e o que iremos arrecadar. Penso que é um gosto grandioso para com a comunidade, pois passamos do limite de apenas fazer o nosso trabalho mas também nos preocupamos com o bem-estar da nossa comunidade”.
Pois é. Até aqui você soube um pouco como pensam alguns integrantes da equipe da Deport. Ouvimos os colaboradores com mais tempo de casa. Mas além desses a empresa conta com outros 9 colaboradores. E em novembro teremos mais para contar para vocês o que essa equipe segue fazendo em tempos de confraternização.
Equipe 2007.
Equipe 2010.
Equipe que participou da Campanha de Trânsito, que a Deport organizou em 2012 no ano de comemoração dos seus 40 anos.
Equipe 2017.
Rozangela Allves
Jornalista
